Histórias

A Mensageira da Morte

2011-01-28 14:00



 A Mensageira da Morte 
   Dizem que nas ruínas do Castelo de Berry Pomeroy, no sul da Inglaterra, existem vários fantasmas, entre eles o de uma bela jovem, condenada por sua própria crueldade. Chamava-se Margaret, filha de um dos primeiros Barões de Pomeroy. A jovem ficou grávida do próprio pai e estrangulou a criança ao nascer. Depois de morta, alega-se que seu fantasma pressagiava a morte de um Pomeroy ou de criados da casa.

    Entre os muito que dizem tê-la visto está Sir. Walter Farquhar, um eminente médico do final do século XVIII. Estava ele no Castelo cuidando da mulher enferma do administrador da família, quando viu de repente uma jovem belíssima parada á sua frente. Ela se virou e sumiu pelo corredor, em direção à escada. Ele a viu claramente, iluminada pela luz que vinha de um vitral, antes que desaparecesse num dos aposentos do andar superior.
    No dia seguinte, Sir. Walter perguntou ao administrador quem era a bela jovem que havia visto. Para imensa surpresa do médico, o homem se pôs a chorar, dizendo que a visita signifocava que sua mulher estava à morte. Aí contou que Margaret assassinara seu bebê no cômodo logo acima e que desde sua morte começara a anunciar as mortes no Castelo; ela já anunciara a do filho do administrador. O médico garantiu-lhe que sua mulher estava se recuperando e que não fazia sentido tal história. O homem ficou muito nervoso e mesmo com a certeza do médico de que ela estava fora de perigo, ela calmamente morreu na manhã seguinte.
















Vozes Do Inferno

2011-01-28 13:40
Tudo teria acontecido na Sibéria, em 1989, num lugar indeterminado e sem nome: perfuratriz encontra o inferno! Desculpem, mas não foi a perfuratriz, foi a equipe de amedrontados geólogos.



Como sempre ocorre nessas histórias estapafúrdias, o local da ocorrência fica muito longe o que impede as pessoas de irem até lá confirmar o fato.

O lugar chamado Sibéria fica na Rússia, é muito frio e corresponde a cerca de 77% do seu território. (É lá que fica a cidade de Irkutsk, a cidade mais fria do mundo.) 
O Dr. Azzacove ou Azzacov, conforme a versão, cientista conhecido apenas pelo enorme buraco que teria cavado no chão da Sibéria, ficou surpreso com a descoberta.



Segundo o relato, aos 14.000 metros de profundidade a temperatura encontrada foi de 2.000 graus Fahrenheit (1.093 graus Celsius). Apesar de tanto calor, os cientistas conseguiram introduzir, através da sonda, um microfone e ficaram pasmos com o que escutaram.
Ao analisar as fitas gravadas com os estranhos sons os cientistas ouviram gritos horríveis. Eram vozes pedindo água e misericórdia.
Mais "estudos" e logo eles interpretaram os sons como sendo gemidos e lamentos das almas dos ímpios, almas penadas, almas condenadas ao fogo eterno. E onde estariam essas almas penadas, condenadas, perdidas e recém-achadas?



Elementar, meu caro Watson: no inferno, é claro!



Que pedissem por misericórdia, até que seria coerente, pois misericórdia é um "sentimento doloroso causado 
pela miséria de outrem" (Caldas Aulete) e bem adequado ao estado em que as almas condenadas encontravam-se, mas pedir água?! É estranho.
A gravação é dividida em duas partes. Na primeira, o apresentador alerta para os sons terríveis e diz que eles são muitos reais. Foi um tio dele quem obteve a fita de um amigo que trabalha na BBC em Londres (é bem verdade que não se sabe qual o nome do tio nem o nome do sobrinho, mas isso não importa). Os últimos 40 segundos do total de 2 minutos e 39 segundos reproduzem as vozes das almas penadas.
















A virgem do Poço




2011-01-28 14:02


 A Virgem do Poço 
Havia no Japão Feudal do século XVII uma bela jovem de nome Okiko. Essa jovem era serva de um Grande Senhor de Terras e Exércitos, seu nome era Oyama Tessan. Okiko que era de uma família humilde, sofria assédios diários de seu Mestre, mas sempre conseguia se manter longe de seus braços.

Cansado de tantas recusas, Tessan arquitetou um plano sórdido para que Okiko se entregasse à ele. Certo dia, Tessan entregou aos cuidados de Okiko uma sacola com 9 moedas de ouro holandesas -mas dizendo que havia 10 moedas- para que as guardasse por um tempo. Passado alguns dias, Tessan pediu que a jovem devolvesse as "10" moedas.

A donzela, ao constatar que só havia 9 moedas, ficou desesperada e contou as moedas várias vezes para ver se não havia algum engano. Tessan se mostrou furioso com o "sumiço" de uma de suas moedas, mas disse que se ela o aceitasse como marido, o erro seria esquecido. Okiko pensou a respeito e decidiu que seria melhor morrer do que casar com seu Mestre. Tessan furioso com tal repúdio, agarrou a jovem e a jogou no poço de seu propriedade. Okiko morreu na hora.
Depois do ocorrido, todas as noites, o espectro de Okiko aparecia no poço com ar de tristeza, pegava a sacola de moedas e as contava... quando chegava até a nona moeda, o espectro suspirava e desaparecia. Tessan assistia aquela melancólica cena todas as noites, e torturado pelo remorso, pediu ajuda à um amigo para dar um fim àquela maldição.
Na noite seguinte, escondido entre os arbustos perto do poço, o amigo de Tessan esperou a jovem aparecer para dar fim ao sofrimento de sua alma. Quando o fantasma contou as moedas até o 9, o rapaz escondido gritou: ...10!!! O fantasma deu um suspiro de alívio e nunca mais apareceu.
Essa Lenda do século XVIII,  é uma das mais famosas do folclore japonês.







A Bruxa De Gwrach-y-rhibyn



     
O significado do nome Gwrach-y-rhibyn, literalmente é "Bruxa da Bruma" mas é mais comumente chamada de "Bruxa da Baba". Dizem que parece com uma velha horrenda, toda desgrenhada, de nariz adunco, olhos penetrantes e dentes semelhantes a presas. De braços compridos e dedos com longas garras, tem na corcunda duas asas negras escamosas, coriáceas como a de um morcego. Por mais diferente que ela seja da adorável bansheeirlandesa, a Bruxa da Baba do País de Gales lamenta e chora quando cumpre funções semelhantes, prevendo a morte. Acredita-se que a medonha aparição sirva de emissária principalmente às antigas famílias galesas. Alguns habitantes de Gales até dizem ter visto a cara dessa górgona; outros conhecem a velha agourenta apenas por marcas de garras nas janelas ou por um bater de asas, grandes demais para pertencer a um pássaro.
    Uma antiga família que teria sido assombrada pela  Gwrach-y-rhibyn foi a dos Stardling, do sul de Gales. Por setecentos anos, até meados do século XVIII, os Stardling ocuparam o Castelo de São Donato, no litoral de Glamorgan. A família acabou por perder a propriedade, mas parece que a Bruxa da Baba continuou associando São Donato aos Stardling.

    Uma noite, um hóspede do Castelo acordou com o som de uma mulher se lamuriando e gemendo abaixo de sua janela. Olhou para fora, mas a escuridão envolvia tudo. Em seguida ouviu o bater de asas imensas. Os misteriosos sons assustaram tanto o visitante que este voltou para cama, não sem antes acender uma lâmpada que ficaria acesa até o amanhecer. Na manhã seguinte, indagando se mais alguém havia ouvido tais barulhos, a sua anfitriã confirmou os sons e disse que seriam  de uma Gwrach-y-rhibyn que estava avisando de uma morte na família Stardling. Mesmo sem haver um membro da família morando mais  no casarão, a velha bruxa continuava a visitar a casa que um dia fora dos Stardling. Naquele mesmo dia, ficou-se sabendo que o último descendente direto da família estava morto.
















Sepultura 75


Quando eu tinha 13 anos minha mãe faleceu e quase morri de tanta tristeza pois ela é a pessoa que eu mais amava . O corpo dela foi velado a noite toda, eu por fim estava tão cansado de ficar olhando para ela triste que fui dar uma volta no cemitério afinal eu estava arrasado , medo de que na altura de tudo que havia acontecido comigo.



Andava pelo cemitério todo e cheguei até naqueles túmulos onde são colacadas os caixões de criançãs mortas , tipo baús . Olhava os tipos ,com coroas, flores e até velas grudadas, um dos túmulos me chamou a atenção, o túmulo 75 ,pois não havia massa em torno do baú , resolvi abrir para ver o que tinha e me surpreendi , havia um caixãozinho quebrado embaixo e um outro em cima aberto e vi uma criança com tip top rosa e um sapatinho de tricô branco envolto ao seu pezinho , enfim deixei lá, nem me chamou tanto a atenção .



Minha vida continuou e meus amigos sempre me fazendo compahia até pela minha perda . Numa tarde estavamos andando de bicicleta e passamos perto do Cemitério onde minha mãe havia sido sepultada. Pedi a meus amigos se poderíamos passar lá para eu rezar por minha mãe . Após a reza desciamos por dentro do cemitério e lembrei desse fato e perguntei se eles queriam ver uma coisa interessante e eles curiosos disseram que sim , fui até o túmulo 75 e abri para eles verem , nisso mexi no pezinho e podia até sentir os ossinhos dos dedinhos do bebê e por descuido tirei o sapatinho branco que estava amarrado no tip top e deixei jogado ao lado do caixãozinho .



O dia passou e fui para a minha casa . Nunca me esqueço quando ao acordar ouvi a voz de uma criança , levei um susto tremendo quando liguei a luz e vi uma menina na altura de uma criança de 4 anos ao lado de minha cama dizendo assim : Eu estou com frio , me cobre , me cobre . e vi ela sumindo como se algo a arrastasse para trás . Me apavorei e não consegui mais dormir.



Eram 7 horas quando comecei a ligar para os meus amigos para eles voltarem comigo no cemitério , lógico que após eles ouvirem a história falaram que não iriam nem morto , pois enfim peguei minha bicicleta e fui colocar o sapatinho no pezinho daquela crinça e acendi um maço de velas e rezei pra ela .



Deus a tenha.














Dormindo Com...
Aconteceu comigo em 1991. Eu fui com alguns amigos passar o fim de semana numa fazenda centenária em Cataguases-MG.
Ela era cheia de objetos antigos e estranhos, fotos de antepassados e cômodos que não eram abertos há anos.
Durante todo o dia molecamos com o nome do antigo coronel falecido, que havia sido o proprietário da fazenda e avô de um dos meus amigos. Qualquer ruído que ouvíamos, dizíamos logo: - Sai pra lá, Coronel! Olha o Coronel aí! - sempre em tom de galhofa. Quando foi anoitecendo, um ou outro fato esquisito acontecia de vez em quando, tipo ruídos sem explicação e lâmpadas que se apagavam e acendiam sozinhas. Até o pai dele, que mora lá, parecia assustado às vezes, e nos contou coisas que havia presenciado, uma delas o fato de volta e meia ouvir pela manhã ruídos de talheres e vozes na sala de jantar(que fica em frente aos quartos) e ao ir até lá não encontrar ninguém, nem nada sobre a mesa.
Pois bem. O pior veio quando fomos nos deitar. Fiquei num quarto com algumas amigas; trancamos a porta e elas imediatamente caíram em sono profundo. Isto foi por volta da meia-noite. De repente, a maçaneta da porta começou a ser balançada fortemente, como se alguém quisesse entrar. Meu cabelo ficou em pé e eu disparei a rezar. Só que a cada frase do Pai-Nosso que eu dizia, vozes me remedavam com zombaria. Eu tremia e suava como vara verde. Chamei minha amiga na cama ao lado mas ela não acordou. A sensação que eu tinha era de que o quarto estava cheio de presenças. Isto durou a madrugada inteira e somente quando o relógio antigo da sala soou 5 badaladas eu apaguei de exaustão. Fui a última a me levantar na manhã seguinte, e quando o pessoal me perguntou que cara era aquela eu narrei o acontecido. O meu amigo, que era o neto do Coronel nos contou então que aquilo já havia acontecido com outro amigo dele. Ele levantou pela manhã e o rapaz estava sentado no capô do carro, só esperando ele levantar para ir embora imediatamente. Não havia dormido a noite inteira e jurava nunca mais voltar lá. Eu também não.





Bruxas de Salém

 Nota: Se procura a peça de Arthur Miller, veja As Bruxas de Salem. Se procura o filme com Wynona Rider, veja As Bruxas de Salem (filme).



Bruxas de Salém refere-se ao episódio gerado pela superstição e pela credulidade que levaram, na América do Norte, aos últimos julgamentos por bruxaria na pequena povoação de Salém, Massachusetts, numa noite de outubro de 1692[1].
O medo da bruxaria começou quando uma escrava negra chamada Tituba contou algumas histórias vudus (religião tradicional da África Ocidental) a amigas, que, por esse facto, tiveram pesadelos. Um médico que foi chamado para as examinar declarou que deveriam estar embruxadas.
Os julgamentos de Tituba e de outros foram efetuados ante o juiz Samuel Sewall. Cotton Mather, um pregador colonial que acreditava em bruxaria, encarregou-se da acusação. O medo da bruxaria durou cerca de um ano, durante o qual vinte pessoas, na sua maior parte mulheres, foram declaradas culpadas e executadas. Um dos homens, Giles Corey, morreu de acordo com o bárbaro costume medieval de ser comprimido por rochas em uma tábua sobre seu corpo até morrer, levando ao total 3 dias. Foram presas cerca de cento e cinquenta pessoas. Mais tarde, o juiz Sewall confessou que pensava que as suas sentenças haviam sido um erro.
As principais testemunhas de acusação — que se diziam sob influência de bruxaria — foram Ann Putnam, Jr., Elizabeth "Betty" Parris,Maria Walcott e Abigail Williams.





Lendas Urbanas



Arvore Assombrada
                                                                      Champola  Fedengosa Que guarda Almas




Essa é uma Lenda Urbana muito antiga, perdida no tempo que uma senhora me contou quando eu era pequeno, espero que gostem.

Por volta de 1845 em uma cidadezinha do interior de Minas Gerais, havia essa Lenda Urbana sobre a árvore das almas. Tal árvore ficava em um bosque atrás da cidade, ela era enorme e oca. Tinha uma passagem imensa onde as pessoas podiam entrar dentro.

Nessa época acreditava-se que a árvore era abrigo para centenas de almas de mulheres as quais a origem é desconhecida. Acreditava-se também que elas eram as guardiãs da cidade, mantinham os maus espíritos longe e ajudavam a cidade a prosperar. Uma vez por ano, na sexta-feira santa a meia noite, elas saiam da árvore para uma procissão pela cidade. Caminhavam por todas as ruas da cidade, cada uma com sua vela na mão dando sua benção. Os moradores por sua vez, em respeito às mulheres deveriam ficar dentro de casa, com as janelas e cortinas fechadas até que a procissão terminasse.

Em uma dessas procissões, uma garota da cidade resolveu olhar pela janela. Ela ficou maravilhada, centenas de mulheres vestidas de branco, com uma vela grande na mão, recitando algo que não se podia ouvir. Ela notou que as mulheres não eram seres comuns, pois seus corpos eram meio transparentes e luminosos.

Maravilhada com o que vira, ela abriu sua janela, saltou e foi seguindo as mulheres. Quando a procissão terminou as mulheres voltaram para o bosque. A garota hesitou um pouco em segui-las, mas pensou, se já foi tão longe era melhor ir até a árvore.

De longe e atrás de alguns arbustos ela avistou a árvore e as mulheres foram entrando dentro e desaparecendo. A última mulher da fila parou antes de entrar, virou-se para a garota e olhou-a nos olhos e começou a andar em sua direção. A garota por alguma razão não sentiu medo e esperou o fantasma se aproximar. A mulher lhe estendeu a vela.

“Um presente por sua coragem.” – disse a fantasma sorrindo.

“Obrigado.” – respondeu a garota sem reação.

A mulher voltou para a árvore, antes de entrar olhou a garota novamente e desapareceu. Quando a garota olhou de novo para a vela, esta tinha se transformado em um fêmur. Assustada ela correu para casa e contou a seus pais o que havia ocorrido.

Os pais muito preocupados a mandaram de volta ao bosque e disseram que ela deveria enterrar o fêmur de baixo da árvore, pois eles não queriam um osso humano em casa. A menina foi vista pela última vez entrando no bosque. Suas pegadas podiam ser vistas até a árvore, mas ali ela não estava.

Diz a lenda que a garota pode ser vista durante a procissão, ela vai levando sua vela, no último lugar da fila das mulheres fantasmas.









Telefone dos Mortos - Lendas de Terror



Janaina estava passando os números de telefone dos seus amigos da agenda velha para uma nova quando viu o número de Patrícia, uma amiga falecida alguns meses em um acidente de carro quando voltava de uma festa com seu namorado Pedro que até hoje estava em coma. O acidente foi causado por um motorista bêbado em alta velocidade e Patrícia morreu no local.

Janaina sentiu um frio da espinha e uma tristeza repentina, pensou em ligar para o número e talvez escutar a voz de sua amiga em uma gravação se o telefone ainda estivesse ativado. Hesitou por um instante, pois não sabia qual seria sua reação ao escutar a voz da amiga, mas pegou o telefone discou o número. Escutou o telefone chamando duas vezes e fez menção de desligar, pois se sentia boba fazendo aquilo, porém alguém atendeu.

“Alo.”

“Oi Janaina.” – respondeu a pessoa do outro lado da linha.

“Quem esta falando?”

“Quem poderia ser? É a Patrícia.”

“É impossível.”

“Como assim? Você ligou para o meu número, quem você esperava que atendesse?”

Aterrorizada e sem saber o que fazer Janaina continuou a conversa, que foi curta, pois ela estava com muito medo. Nos próximos dois meses ela continuou ligando para o número que sempre era atendido pela amiga já morta, conversava rapidamente e desligava. Pedro havia saído do coma, porém ainda se encontrava no hospital se recuperando das fraturas.

Um dia Janaina decidiu que iria ligar e perguntar sobre o acidente e se ela se lembrava de algo. Ela ligou e as duas conversaram por período curto e Patrícia começou a fazer perguntas sobre seu namorado.

“Janaina, você tem alguma noticia do Pedro? Por que ele não me liga? Ele me prometeu estar do meu lado não importa o que acontecesse. Ele desapareceu e não me liga, tenho me sentindo tão sozinha.” – perguntou Patrícia com voz de choro.

Janaina estava paralisada, não sabia o que dizer ou qual seria a melhor resposta e falou a primeira coisa que lhe veio à mente.

“Porque... porque você morreu no acidente de carro.” – respondeu ela com calafrios.

A última coisa que ela escutou foi o grito de terror de sua amiga e o sinal de ocupado logo em seguida. Rapidamente ela re-discou o número de Patrícia, porém dessa vez a voz do outro lado da linha disse:
“Este número é inexistente.”


Ritual Macabro - História de Terror







Já era noite quando quatro amigos chegaram a uma cabine nas montanhas geladas de Montana nos Estados Unidos que alugaram para passar o fim de semana. A neve cobria a casa e os pinheiros em volta e o vento gelado cortava seus rostos com força. Eles olharam para o céu e viram a lua cheia de trás de uma camada grossa e vermelha de nevoeiro. Sorriram uns para os outros, a noite estava mais que perfeita para seus planos.

Eles entraram na cabine, olharam todos os cômodos para confirmar que não havia ninguém. Dois deles foram para fora trazer a bagagem e os outros dois ficaram na sala. Eles foram arrastando os moveis formando um círculo. Quando tudo estava limpo, trouxeram a mesa de jantar para o meio.

Nesse momento os dois que foram para fora entraram na sala carregando um corpo de mulher. Ela estava amarrada e amordaçada. A colocaram em cima da mesa e amarraram seus braços. A mulher chorava e se debatia. Não sabia o que iria acontecer e o que aqueles homens queriam com ela.

Rapidamente eles começaram a espalhar velas pretas, vermelhas e brancas por toda casa. Quando terminaram vieram ao redor da mesa. Um deles colocou uma cruz virada para baixo em seu ventre. Cada um deles tirou um punhal de seus bolsos e fizeram um corte profundo em cada membro da mulher que gritava e se contorcia. O sangue que saia dela era colocado em pequenos vasos de metal. Depois de um tempo eles molharam suas mãos no sangue e esfregaram no rosto deixando a pele vermelha.

Eles deram a mãos formando um circulo em volta da mulher e começaram a repetir as palavras do ritual. Passados alguns minutos a mulher começou a se contorcer mais forte e a gritar com uma voz que não era a sua. Os quatro gritavam o encanto cada vez mais alto até que as velas se apagaram. A cabine ficou completamente escura. Eles se espalharam pela sala tentando acender as velas. Não foi preciso procurar muito porque elas se acenderam por si.

Eles se assustaram ao ver que a mulher não mais estava amarrada na mesa. Ela estava de pé, seus olhos estavam brancos e sua pele pálida como a de um morto. O ritual para invocar o demônio tinha funcionado.

“Vocês chamaram, eu estou aqui. O que querem?” – disse a mulher com uma voz grossa e rouca.

“Queremos te servir, em troca de alguns favores é claro.” – respondeu um deles.

A mulher soltou uma gargalhada que fez as paredes da casa tremer. Os quatro também tremiam de medo e terror e então eles se ajoelharam.

“Idiotas vocês, acham que podem exigir favores meus? Vou levar vocês para falar direto com o diabo.” - disse ela pulando em cima de um deles.

Ela enforcou o primeiro até a morte, os outros três desesperados tentaram fugir, mas não puderam abrir as portas nem janelas, a casa estava lacrada.

“Agora experimentem um pouco do que vão sofrer no inferno, sua nova casa.”

Dizendo isso ela soltou um grito ensurdecedor, os três que ainda estavam vivos caíram no chão tentando tapar os ouvidos, mas era em vão, pois o grito estava dentro de suas cabeças. A mulher andou em direção a porta, cada passo que dava deixava uma marca de fogo no chão. Ela saiu da casa e fechou a porta, olhou para dentro por uma das janelas e balbuciando algo fez o fogo das velas e de suas pegadas se espalharem.

Ela se afastou da cabine que em minutos estava toda em chamas. Observando os homens dentro batendo no vidro jogando cadeiras tentando quebrar o vidro enquanto seus corpos queimavam pouco a pouco ela se contorcia dando gargalhadas.

Horas depois a polícia e os bombeiros encontraram o corpo da mulher deitada na neve e a casa ainda em chamas. A mulher sobreviveu, mas foi incapaz de dizer como foi parar naquele lugar. Nenhum corpo foi encontrado dentro da casa.





Mosteiro de Satanás

 
1952, quinta feira, dia 23 de dezembro. Leonel sai de casa para passar o natal com a família no Rio de Janeiro. Nas estradas mineiras chovia como ele nunca tinha visto antes. Sozinho no carro Leonel sentiu um calafrio como se estivesse prestes a morrer. Na mesma hora ele parou o carro. Começou a sentir febre e a suar frio. Na estrada não passava um veículo e a chuva tinha apertado mais. Quase cego com a tempestade Leonel avista uma luminosidade não muito longe dali. Caminhando com dificuldade o pobre homem chega até o portão do que parecia ser um mosteiro franciscano . Ele bate na porta e grita por ajuda mas desmaia antes dela chegar.

Leonel acorda com muita dor de cabeça em um quarto escuro. Ele estava deitado numa cama simples e pela janela podia ver que a chuva não havia reduzido. Quando tentou levantar-se da cama a porta se abre e um homem alto vestido de monge entra no quarto. "Você deve deixar o mosteiro imediatamente." falou, com uma voz preocupada. "Estou doente, não podem me mandar embora deste jeito, por favor deixe-me ficar.", agonizou Leonel quase chorando. O monge não disse mais nada e se retirou do recinto. Preocupado em ter que ir embora Leonel se levanta e sai do quarto sorrateiramente. O lugar mais parecia um calabouço medieval. O coitado não sabia o que fazer. Por instinto Leonel  desce as escadas da masmorra. Uma voz o chama. Ela vem de uma cela, a porta está trancada e pela pequena grade um homem magro de cavanhaque conversa com Leonel. "Amigo, você precisa me ajudar. Esses monges me prenderam aqui e me torturam quase diariamente. E eles farão isso com você também se não fugirmos logo. Por fa..."Antes do sujeito concluir o monge alto grita com Leonel. "Saia daí!!!" agarrando-o pelo braço o monge arrasta o enfermo rapaz escada acima. O pobre Leonel não tinha forças para reagir e foi levado facilmente.
Já em uma sala gigantesca repleta de monges Leonel se vê como um réu sendo julgado. O franciscano que parecia o líder falou. "Rapaz, você deve ir embora imediatamente. Foi um erro nosso tê-lo deixado entrar aqui. Sabemos do seu estado de saúde mas não podemos deixá-lo ficar". Leonel mal ouviu o homem e desmaiou novamente. O infeliz viajante acorda mais uma vez na masmorra. A porta do quarto estava aberta e Leonel sai a procura do homem que estava preso no andar de baixo. Sem vigília, ele consegue chegar até a cela do magrelo. Mal se aproxima e Leonel é surpreendido com o sujeito na pequena grade já pedindo ajuda. “Por favor, me tire daqui. Eles vão nos torturar, eles são de uma seita malígna. São adoradores de Satanás.” Tremendo como uma vara verde em dia de chuva, Leonel corre até um pequeno depósito em busca de uma ferramenta capaz de abrir a cela. Minutos depois ele retorna com um imenso pé de cabra. Com um pouco de esforço a porta é arrombada. O sujeito magro sai correndo da cela e rindo como se uma piada hilária tivesse acabada de ter sido contada. Sem saber do que se tratava, Leonel corre também, mas dá de cara com um monge de quase dois metros de altura. “ O que você acaba de fazer, maldito?!” Rugiu o franciscano. “Me solte! Me solte seu filho de Satanás!” Gritava Leonel tentando se soltar do agarrão  do monge. Com um olhar de temor e raiva o homem alto encara o pobre Leonel... “Você não sabe o que fez... sua vida está condenada agora. Você acaba de libertar o próprio Satanás. E ele fará de você o seu servo predileto. Sua alma será dele”. Logo após o monge ter terminado de falar Leonel dá um grito de pavor... seu último grito de pavor. Naquele instante o pobre e inocente viajante acaba de ter um fulminante ataque cardíaco que levou sua alma literalmente para  os quintos dos Infernos, ao lado do, agora, seu eterno mestre, Satanás. 

Um comentário:

  1. nossa eim fulano...nen coloko meu nome na lista das bruxas né!!!???!!!
    mancada eim kkkk
    brinks, si nun quise coloka intaum nun koloka! kkkkkk

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